A INVEJA
Aquele cujo olho lacrimeja
Ao ver no outro a felicidade,
Que vibra lá no íntimo e festeja
Se o outro chora de infelicidade
Só pode estar tomado de inveja!
Quem tem prazer em ouvir qualquer maldade
Que faz o outro ser diminuído
E com um ar de superioridade
Injúria acrescenta ao caído,
Tomado está de inveja, na verdade!
E pra não ser por ela corroído
Primeiro deve identificá-la;
E com soluços e arrependido,
Orar pra de sua alma extirpá-la,
E ver na cruz que dela foi remido.
E outra passa a ser a sua fala,
E outra passa a ser sua atitude;
Para a maledicência ele se cala,
E vai buscar no outro uma virtude,
E tem pra seus valores outra escala.
Querer ser mais que o outro não o ilude,
Chorar com o que chora ele aprende,
A sua alma volta a ter saúde
E alegre com o contente, compreende:
Que bom que de si a inveja se desgrude.
Gilberto Celeti
Blog: http://gilbertoceleti.wordpress.com/
Aquele cujo olho lacrimeja
Ao ver no outro a felicidade,
Que vibra lá no íntimo e festeja
Se o outro chora de infelicidade
Só pode estar tomado de inveja!
Quem tem prazer em ouvir qualquer maldade
Que faz o outro ser diminuído
E com um ar de superioridade
Injúria acrescenta ao caído,
Tomado está de inveja, na verdade!
E pra não ser por ela corroído
Primeiro deve identificá-la;
E com soluços e arrependido,
Orar pra de sua alma extirpá-la,
E ver na cruz que dela foi remido.
E outra passa a ser a sua fala,
E outra passa a ser sua atitude;
Para a maledicência ele se cala,
E vai buscar no outro uma virtude,
E tem pra seus valores outra escala.
Querer ser mais que o outro não o ilude,
Chorar com o que chora ele aprende,
A sua alma volta a ter saúde
E alegre com o contente, compreende:
Que bom que de si a inveja se desgrude.
Gilberto Celeti
Blog: http://gilbertoceleti.wordpress.com/