terça-feira, 28 de setembro de 2010

QUAL A SUA OFERTA?


Dois irmãos, de Deus, querem aproximação,
E ofertas fazem a Deus com alegria,
Mas importa é ter correto o coração,
E andar com Deus em plena harmonia.

Em Abel se vê a fé e a obediência,
E por Deus sua oferta foi apreciada,
Percebeu-se em Caim a displicência,
A Palavra do Senhor foi rejeitada.

E Caim perdeu a oportunidade
De fazer aquilo que era justo e reto,
Seu irmão matou, de modo tão covarde,
Pois de ódio e do mal ficou repleto.

De que lado se encontra a humanidade?
De Caim, o religioso, mas sem fé?
Que não busca a Deus baseado na verdade?
E que age como pensa e como quer?

Ou do lado de Abel, que em confiança,
Aproxima-se com o sangue do Cordeiro,
Como base única de sua esperança,
Pra chegar-se a Deus perdoado e parceiro?

Gilberto Celeti

“O tempo passou. Um dia Caim pegou alguns produtos da terra e os ofereceu a Deus. Abel, por sua vez, pegou o primeiro carneirinho nascido no seu rebanho, matou-o e ofereceu as melhores partes ao Senhor. O Senhor ficou contente com Abel e com a sua oferta, mas rejeitou Caim e a sua oferta” (Gênesis 4.4).

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A MULHER E A SERPENTE

Entre a mulher e a serpente

Fica colocada a inimizade;

Para todos os seus descendentes

Sempre haverá hostilidade.


Muito atrito e muito sofrimento

No desenrolar de toda história;

Até que, no último momento,

Haja um que alcançará vitória.


Da mulher um filho vai nascer

Que a serpente dará mortal golpe,

Mas seu pé ferido há de ser,

Da serpente virá contragolpe.


Lá na cruz, de modo decisivo,

É que foi o diabo derrotado,

Sim, Jesus morreu, mas redivivo,

A vitória tem assegurado.


Gilberto Celeti


“Eu farei com que você e a mulher sejam inimigas uma da outra, e assim também serão inimigas a sua descendência e a descendência dela. Esta esmagará a sua cabeça, e você picará o calcanhar da descendência dela” (Gênesis 3.15).

sábado, 18 de setembro de 2010

DEMONSTRAÇÃO DE GRAÇA


DEMONSTRAÇÃO DE GRAÇA

Terrível situação foi percebida
No instante em que mostraram rebeldia,
A morte é que escolheram não a vida;
A nuvem era pesada e sombria.

Como é que o homem iria suportar
A culpa dentro de sua consciência?
E a nudez que estava a incomodar?
E a vergonha desta experiência?

Mas Deus numa demonstração de graça,
Em busca vem do homem, tão perdido,
E com misericórdia o abraça,
Fazendo para o homem um vestido

De peles de animais confeccionado,
Que deu ao homem, então, uma cobertura.
O sangue que ali foi derramado
Cobria o mal deixando a alma pura.

Gilberto Celeti

“E o Senhor Deus fez roupas de peles de animais para Adão e a sua mulher se vestirem” (Gênesis 3.20).

domingo, 12 de setembro de 2010

CONSEQUÊNCIA DA QUEDA - 2




Quando Adão e Eva desobedeceram,
Bem depressa, de Deus, eles se esconderam;
Foi com Deus quebrado o relacionamento,
E buscaram, então, de Deus, o isolamento.

Foi rompida a unidade conjugal,
Já não viam um ao outro como igual,
Por Adão seria a Eva dominada,
E com dores chegaria a filharada.

E o jardim que deveria ser cuidado
Pelo homem e, com alegria, cultivado,
Teve o solo, num instante, amaldiçoado.

Com esforço árduo e com sofrimento
É que o homem ganharia o seu sustento.
Rompeu-se, com a criação, o entrosamento.

Gilberto Celeti

“E à mulher, disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará. E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste d árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida” (Gênesis 3.16,17).

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

CONSEQUÊNCIA DA QUEDA - 1


Quando o fruto é comido
Algo nunca percebido
Se instala em sua mente
Tudo fica diferente.

Com a consciência aberta
Faz a dura descoberta
Que agiu com insensatez
E percebe a sua nudez.

É difícil encará-la,
Acha melhor adorná-la,
E com vestido de folhas
Quer esconder sua escolha.

Em ser "deus" o homem sonha,
E se instala a vergonha,
Não encara a própria culpa,
Busca logo uma desculpa.

Nisto fica especialista
Não tem fim a sua lista,
Não assume o próprio ato,
Culpa o outro pelo fato.

A mulher foi que errou...
A serpente me enganou...
Este é o meu temperamento...
Sou assim de nascimento...

Foi assim que fui criado,
E não posso ser cobrado.
Cheio deste sentimento,
Não há arrependimento.

Uma queda retumbante
Teve o homem, num insante.
Do Criador afastado,
Deu entrada ao pecado.

Gilberto Celeti

"Os olhos dos dois se abriram, e perceberam que estavam nus; então juntaram folhas de fiqueira para cobrir-se" (Gênesis 3.7).

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

A GRANDE MENTIRA

“Como Deus, sereis”, foi a grande mentira,

Que a serpente introduziu no coração.

“Coma a fruta proibida e confira,

Para que vier em subordinação?”


Agradável, atraente, desejável,

Ter discernimento só com uma mordida,

E tornar-se como Deus; isto é saudável.

E à tentação, foi dada acolhida.


Não tornou-se como Deus e afastou-se

Do propósito pra o qual fora criado,

Para si e a sua descendência trouxe,

Morte e toda conseqüência do pecado.


Como Deus já eram num certo sentido

Pois criados foram à Sua semelhança,

Desfrutando do que tinham recebido,

Tinham a perfeita bem-aventurança.


Somente o Senhor é Autosuficiente,

Nunca alguém ser como Ele poderá.

Quando o homem é obediente e dependente,

É que o alvo de sua vida encontrará.


Esta tentação de ter independência,

De querer viver sem Deus, com arrogância,

É de fato, do pecado, a essência,

Deixa o homem com o universo em dissonância.


O homem não é dono de sua própria vida,

Que ele reconheça isto com humildade;

E procure seja restabelecida,

Com o Criador os laços da amizade.


Gilberto Celeti


“Disse a serpente à mulher... Deus sabe que, no dia em que dele comerem, seus olhos se abrirão, e vocês, como Deus, serão conhecedores do bem e do mal. Quando a mulher viu que árvore parecia agradável ao paladar, era atraente aos olhos e, além disso, desejável para dela se obter discernimento, tomou do seu fruto, e o comeu” (Gênesis 3.4-6)