sábado, 7 de maio de 2011

2 - Ez 1.5-14


Da grande nuvem em fogo a revolver-se
Saíam seres com aparência humana;
Sim, eram quatro, como esquecer-se
Do brilho intenso que deles emana?

Rosto de homem, rosto de leão,
Rosto de águia e rosto de boi...
Ziguezagueavam como um trovão,
Sublime vê-los, pra minha alma foi.

Olhavam firme, mas com simpatia,
No olhar do homem, uma identidade;
No entanto, é nobre e tem a valentia

Do rei leão em toda a majestade;
No olhar do boi, humilde serventia;
No olhar da águia, sua divindade.

Gilberto Celeti

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domingo, 1 de maio de 2011

1 – Ez 1.1-4



Quem dera agora se me abrisse os céus
E a semelhança de Ezequiel
Pudesse eu ter santas visões de Deus
Do Deus eterno, Deus que é fiel.

E que seria se expressamente
Viesse a mim Palavra do Senhor?
E eu tivesse sobre mim, somente
A Sua poderosa mão de amor?

Que sopre forte o tempestuoso vento
Que a grande nuvem e o fogo se revolva
Que o resplendor que flui neste momento

Com graça imensa todo me envolva
E haja só um nobre pensamento
O Santo Espírito, Ele só me mova.

Gilberto Celeti