sábado, 5 de fevereiro de 2011

O PREPARO DE UM LIBERTADOR


Numa desesperadora escravidão
Em que estavam totalmente mergulhados,
Os israelitas, tão amargurados,
Sem qualquer prazer é que comiam o pão.

O trabalho que faziam era pesado,
E debaixo do furor do inimigo,
Que aplicava sem piedade o castigo,
E ansiava ver o povo eliminado.

O desejo de ter um libertador
Era o mais forte em cada consciência,
E Deus já havia tomado providência,
E ao povo mostraria o seu favor.

A ação de Deus é muito surpreendente,
E se desenrola com serenidade;
Nasce um menino e sem muito alarde,
Deus se mostra entre seu povo bem presente.

O menino tem a formação completa,
Para o desempenho de sua missão,
De ser o libertador de uma nação;
Com sabedoria é Deus tudo arquiteta.

Pelos pais primeiramente escondido,
E depois sobre um cestinho colocado,
Que devidamente sendo betumado,
Sobre as águas do Rio Nilo é estendido.

Os meninos no rio encontravam a morte,
Faraó assim já tinha decretado;
Mas Moisés, lá no cestinho, bem guardado
Haveria de encontrar uma outra sorte.

Pela filha de Faraó sendo encontrado,
Foi entregue à própria mãe pra ser criado;
E depois, crescido e já amamentado,
Foi por filho da princesa adotado.

Educado foi pra ser um Faraó,
Mas quando bem pequenino a influência
De seus pais lhe deram plena consciência
Do Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó.

Tendo a pompa do Egito recusado,
Quis servir ao seu povo tão humilhado,
E acabou agindo um tanto desastrado
Tendo a um egípcio então, matado.

Tornou-se, então, Moisés um fugitivo
Para a “escola” do deserto foi levado,
Para aprender que só com o Deus vivo
É que o povo enfim seria libertado.

Não seria conforme a sua vontade,
Mas de Deus seria toda a intervenção,
E através da sarça que no fogo arde,
Sem que queime, Deus lhe faz convocação:

“Vá agora tirar o meu povo do Egito!”
E Moisés tinha desculpas arranjadas
E dizia não cumprir os requisitos,
E achava que não poderia nada.

Deus agora tinha um homem com humildade
Que seria seu precioso instrumento;
Deus daria a Moisés capacidade
E Moisés por fim aceitou seu chamamento.

Gilberto Celeti

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

CURA NA SINAGOGA


Jesus estava ensinado
Numa certa sinagoga
Quando em meio àquela gente
Entra uma mulher doente,
Sofrendo horrivelmente.
Sua causa Ele advoga,
Do seu mal a libertando.

A mulher que era encurvada,
E isto há dezoito anos,
Por espírito opressor,
Conseguindo em pé se por,
Deu a Deus todo louvor.
Mas o líder desumano
Não apreciou foi nada

E ficou até zangado
Pois quebrar a liturgia,
Era algo acintoso;
Da lei sendo cuidadoso,
Deixou de ser amoroso,
E em completa hipocrisia,
Age tão equivocado.

Triste religiosidade
Onde o que é mais importante
Nunca é considerado.
Os valores são trocados,
Não há significado
Em ter vida abundante,
Em viver em liberdade.

Religião de aparência
Segue liturgia morta;
Ficam vidas conformadas,
Ao diabo aprisionadas,
Caminhando encurvadas,
Com postura toda torta
Religião de incompetência.

Mas Jesus entrando em cena
De maneira poderosa
Vem concede o livramento
De anos de sofrimento,
Transformando o lamento,
Em alegria ruidosa,
E a religião, condena!

Mostra a todos claramente
O que é mais importante:
Não são coisas, nem sistemas,
Que devem tornar-se lemas,
Pois se transformam em algemas;
Veja bem seu semelhante,
Trate-o prioritariamente.

Só Jesus Cristo restaura,
E a vida endireita!
Venha a Cristo sem demora,
Vem a Cristo mesmo, agora,
Ele o mal vai jogar fora,
A prisão será desfeita
Vida nova em ti instaura.

Gilberto Celeti

“...Mulher, estás livre da tua enfermidade; e, impondo-lhe as mãos, ela imediatamente se endireitou e dava glória a Deus......Por que motivo não se devia livrar deste cativeiro, em dia de sábado, esta filha de Abrãao, a quem Satanás trazia presa há dezoito anos?” (Lc 13.12,13,16).