quarta-feira, 20 de julho de 2011

8 – Ez 3.4-11


Ao próprio povo de Israel irás
Dizendo: Assim diz o Senhor teu Deus!
Minhas palavras pronunciarás,
Na língua materna deste povo teu.

Se eu te mandasse pra um país distante
Cuja linguagem fosse indecifrável,
Ouvir-te-iam com prazer marcante,
E te dariam acolhida amável.

Mas Israel não te dará atenção,
Duro é seu rosto, dura é sua fronte,
No entanto, eu te tomo pela mão,

E endureço este teu semblante.
Não tenhas medo, põe no coração
Minhas palavras e segue avante.

Gilberto Celeti

sábado, 16 de julho de 2011

7 – Ez 2.8-3.3


Filho do homem ouve o que eu te digo,
Não surja em ti, jamais, a rebelião;
Abre a tua boca e come sem perigo,
O livro que te dou com minha mão.

Então eu vi naquela mesma hora,
Um rolo para mim sendo estendido;
Escrito estava, por dentro e por fora
Lamentações, suspiros e gemidos.

Filho do homem, como o que eu te dou,
Coma este livro e fale a Israel
Então abri a boca e o rolo entrou.

Suas palavras amargavam como fel
No ventre, onde o livro então ficou;
Porém, na boca, era doce como o mel.

Gilberto Celeti

domingo, 10 de julho de 2011

6 – Ez 2.1-7




O Santo Espírito em mim entrou
E a Voz falando deu-me uma missão,
Aos filhos de Israel, rebeldes, vou,
Obstinados são de coração.

Quer eles ouçam ou deixem de ouvir,
Quer ameacem com algum castigo,
Minha missão eu tenho de cumprir,
E Deus há de livrar-me do perigo.

Se me lançarem os cruéis espinhos
Palavras duras que ferindo vão,
Se eu habitar com escorpiões daninhos,

Não me apavoro, não me assusto não,
Mas que um profeta andou por seus caminhos,
Eles um dia, sim, o saberão.

Gilberto Celeti