sábado, 25 de junho de 2011

5 – Ez 1.26-28




Por cima daquele firmamento
Sobre a cabeça dos seres viventes
Observei, com estremecimento
Algo como um homem semelhante,

Que se assentava sobre um alto trono;
Belo como safira e majestoso,
E era o brilho deste soberano
Como se fosse fogo, tão glorioso.

Como falar daquele resplendor,
Do arco íris com raios coloridos,
Em cima, em baixo, em todo o redor?

Na visão, meu rosto em terra foi caído.
Era a aparência da glória do Senhor
E uma voz penetrou nos meus ouvidos.

Gilberto Celeti

domingo, 19 de junho de 2011

4 – Ez 1.22-25


Sobre a cabeça dos seres viventes
Havia algo como o firmamento,
Que dava medo e qual cristal luzente,
Brilhava forte naquele momento.

Olhando abaixo, asas estendidas,
Cada uma em direção a do outro estava,
Com outras duas ficavam escondidas,
Partes do corpo, o que me impressionava.

O que deixou-me mais estarrecido
Foi escutar as asas tatalar
Um som de muitas águas, um rugido,

Da voz do Onipotente a falar
E um estrondo forte foi ouvido
Como um tropel do exército a marchar.

Gilberto Celeti

domingo, 5 de junho de 2011

3 – Ez 1.15-21


Rodas ligadas aos seres viventes
Os céus e a terra assim em união,
Seguindo sempre e seguindo em frente
Cheios de olhos, que percepção!

Impressionante a sua aparência,
Com brilho forte e também intenso,
Na estrutura e na sua essência,
Que enche a alma de temor imenso.

Se os seres andam então as rodas seguem...
Se os seres sobem as rodas se elevam...
Se os seres param as rodas não prosseguem...

E só o Espírito que as rodas levam...
Se querem andar sozinhas não conseguem;
É pelo Espírito que então, enlevam.

Gilberto Celeti