5.
Nascimento do Servo
Olhe
bem para o menino ali nascido
Na
humilde manjedoura de Belém
Que
por Deus foi nomeado, o escolhido,
Pra
trazer à humanidade o sumo bem.
Rei
dos reis, mas como servo é visto,
E
bem poucos perceberam, admirados,
Que
o filho de Maria era o Cristo,
Por
profetas amplamente anunciado.
Era
o servo ensinando mansamente,
Com
sabedoria nunca igualada,
Cuja
luz alcançaria toda gente
De
Israel à ilha do mar mais isolada.
Era
o servo sofredor a ser ferido,
Carregando
no seu corpo a iniquidade
Do
seu povo, para tê-lo assim, remido,
Desfrutando
com Deus de doce amizade.
Ele
foi o servo em tudo obediente
Dos
discípulos lavou até os pés;
Quem
o segue também serve fielmente,
Não
se acha, pois sabe que nada é.
Foi
o servo totalmente humilhado
Com
escândalo foi morto numa cruz,
Ressurreto
agora está tão exaltado,
Não
há nome mais glorioso que Jesus!
Gilberto
Celeti
“Ouvi-me,
terras do mar, e vós povos de longe, escutai! O Senhor me chamou desde o meu
nascimento, desde o ventre de minha mãe fez menção do meu nome; fez a minha
boca como uma espada aguda, na sombra de sua mão me escondeu; fez-me como uma
flecha polida, e me guardou na sua aljava, e me disse: Tu és o meu servo...”
(Isaías 49:1-3)
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