sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

VEJA O QUADRO DO NATAL

VEJA O QUADRO DO NATAL

O nascimento do menino
É revelado amplamente
Por anjos cantando o hino,
Que mensagem surpreendente!
E a estrela reluzente
Que aos sábios do Oriente,
Conduz com reais presentes:
Levam ouro, incenso e mirra.

Os escribas são descrentes.
Reconhecem a profecia,
Mas ela não é o seu guia,
Eles são indiferentes,
Sofrem forte letargia.
E de Herodes e sua gente
Grande ira se acirra.

Veja o quadro bem completo:
Anjos, magos e pastores,
Homens nobres e doutores,
Uns adoram humildemente
Outros violentamente
Querem destruir a vida
E de maneira atrevida
Mostram toda a sua birra.

Esta cena é repetida
Cada ano no Natal
Há quem o ache tão banal,
Quer a data destruída
E a deturpa totalmente,
A Jesus é indiferente
Dele não faz caso não.
Outro há que reverente,
Aproxima-se encantado,
Vendo o Verbo encarnado,
E lhe dá alegremente,
Arrependido, respeitoso,
O presente mais valioso,
Todo o seu coração.

Gilberto Celeti

“Vos trago boa nova de grande alegria, que o será para todo o povo: é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor. E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura.” (Lucas 2:10-12)

“E, vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo.” (Mateus 2:10)

            “A alegria... é o gigantesco segredo do cristão... A tremenda figura que enche os evangelhos ergue-se altaneira nesse respeito como em todos os outros...
            A compaixão dele era natural, quase casual. Os estóicos, antigos e modernos, orgulhavam-se de ocultar as próprias lágrimas. Ele nunca ocultou as suas; mostrou-as claramente no rosto aberto ante qualquer visão do dia-a-dia, como a visão distante de sua cidade natal. No entanto, alguma coisa ele ocultou.
            Solenes super-homens e diplomatas imperiais orgulham-se de conter a própria ira. Ele nunca a conteve. Arremessou móveis pela escadaria frontal do Templo e perguntou aos homens como eles esperavam escapar da danação do inferno. No entanto, alguma coisa ele ocultou. Digo-o com reverência; havia naquela chocante personalidade um fio que deve ser chamado de timidez.

            Havia algo que ele encobria constantemente por meio de um abrupto silêncio ou um súbito isolamento. Havia uma certa coisa que era demasiado grande para Deus nos mostrar quando ele pisou sobre esta nossa terra. Às vezes imagino que era a sua alegria.” (Gilbert Keit Chesterton – final do livro Ortodoxia, publicado pela Editora Mundo Cristão) 

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